sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Uma Lição de Amor (I Am Sam)

Hoje assisti Uma Lição de Amor (I am Sam) de 2001. Nunca tinha assistido esse filme, mas hoje tava passando na Max e decidi assistir, mas infelizmente perdi o comecinho.
Tenho que dizer que me surpreendi, não achei q fosse tão bom. Chorei em várias cenas, é muito emocionante e muitas vezes triste.

É a história de Sam Dawson (Sean Penn), um homem com deficiência mental quem tem um filha de sete anos, Lucy (Dakota Fanning). Sam criou sua filha desde que ela nasceu, com a ajuda de alguns amigos. Porém, Lucy é uma menina muito esperta, mais inteligente que seu pai em diversas formas, o que faz com que uma assistente social ache que Sam não está apto para criar sua filha.
Com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), Sam começa a luta contra a justiça pela custódia de sua filha.
A convivência de Rita e Sam faz com que os dois reavaliem suas relações familiares, exibindo o que cada um, que são pessoas totalmente diferentes, precisa melhorar como pai/mãe.

A história no geral, é triste, porém há momentos engraçados, principalmente nas cenas de Sam com seus amigos. Por exemplo a cena na qual eles tentam gravar uma mensagem na secretária eletrônica, é muito divertida.
A Dakota Fanning tinha apenas uns 7 anos de idade quando atuou nesse filme, e é impressionante como ela é uma atriz mirim excelente, o que fez com que ela ganhasse alguns prêmios, com no Broadcast Film Critics Association.
Sean Penn, ator de grandes filmes e vencedor de dois Oscar, atuou muito bem nesse filme, é impressionante como ele consegue fazer personagens difíceis, que sofrem com perturbarções. Ele foi indicado a melhor ator pelo personagem Sam, mas infelizmente perdeu para Denzel Washington por "Dia de Treinamento".
A Michelle Pfeiffer está linda. Ela atuou bem, mas normal, nada muito significante.

Na minha opinião uma das melhores coisas do filme é a trilha sonora. É linda! Somente com músicas dos The Beatles. São escritas pelos The Beatles mas interpretadas por outros músicos. O personagem de Sean Penn é fanático pela banda, sabe todas as músicas e toda a história dos integrantes, então é muito lindo quando alguma música começa a tocar. Algo essencial que torna o filme tão bom e emocionante é a trilha sonora.

A história é linda. Tem uma mensagem cliche, mas muito bonita, que o mais importante é o amar. E também mostra o preconceito que existe com os deficientes mentais, algo que deve ser mudado.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um lugar chamado Notting Hill (Notting Hill)

Estou assistindo agora mesmo "Um lugar chamado Notting Hill" (Notting Hill) (1999). Esse é um dos meus filmes favoritos de comédia romântica. Eu tenho esse filme mas estou assistindo na TV mesmo, na MGM. É tão lindo!

Julia Roberts faz o papel da famosa atriz americana, Anna Scott. Ela está em todas as propagandas, capas de revistas e é seguida pelos jornalistas e fotógrafos o tempo todo. Um dia conhece William Thacker, personagem de Hugh Grant. William é dono de uma livraria de livros de viagens localizada no bairro Notting Hill, que não lucra muito e sua vida amorosa está parada. Will dá valor para as coisas simples da vida, é desligado do mundo material e é o típico ingles, amante do chá e de jantares com um bom vinho.
Um dia, Anna entra na livraria de Will e os dois se conhecem. Começam a sair juntos, ela conhece os amigos de Will e uma vida normal sem a fama. Eles se apaixonam, porém, os tablóides atrapalham o romance e Anna o magoa algumas vezes por não saber conciliar sua carreira com seu amor por Will.

A maioria das cenas engraçadas são do personagem Spike, interpretado por Rhys Ifans, um excêntrico e atrapalhado inglês que vive com Will.
Alec Baldwin também participa do filme, como o ator  famoso que namora com Anna.

O filme é lindo do começo ao fim. Na verdade a história é aquela de sempre, mocinho conhece mocinha, se apaixonam e conseguem ficar juntos apesar de todos os problemas. Mas a junção de tudo: atores ótimos, trilha sonora, roteiro e o charme de Londres, constroem um filme maravilhoso.

O Hugh Grant e a Julia Roberts estão lindos, atuando muuuito bem. Os dois são alguns dos meus atores preferidos, eles estão super charmosos e fazem um casal muito bonito, com muita química.


Minha cena favorita é a que Anna e Will saem do aniversário da irmã de Will e caminham, chegam em um jardim particular e encontram um banco no qual está gravado a frase "For June who loved this garden from Joseph who always sat beside her" e Anna diz "Some people do spend their whole lives togheter." A cena é muito bonita, os dois sozinhos conversando sobre como pode realmente existir o amor.

A trilha sonora é muito boa, com Elvis Costello, All Green, Ronan Keating, Shania Twain, Bob Marley, Bill Withers...

Todas as mulheres devem assistir! E seria bom se os homens assistissem também!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Rede Social (The Social Network)



Hoje foi a estréia de “A rede social” (The Social Network) e fui assistir com a Bia, a Ticia e a Ju. Estava empolgada, queria muito assistir. Então fomos hoje depois da aula, já na estréia.

O filme se baseia no livro de Ben Mezrich, “The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, A Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal“. O livro de Mezrich, considerado uma biografia não-autorizada de Zuckerberg, tornou-se um bestseller nos Estados Unidos, chegando à quarta posição na lista das obras de não-ficção mais vendidas do New York Times, e à primeira colocação na classificação do Boston Globe.

É a história de como a rede social “facebook” foi formada e os problemas que ocorreram entre os dois fundadores, os melhores amigos Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) e o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield). O nerd Mark, após levar um fora de sua namorada vai até seu dormitório, em Harvard, e cria um site no qual as alunas de sua faculdade ganham votos por sua beleza, o Facemash. Em 2 horas o site é acessado por 22mil pessoas.  Após isso, Zuckerberg ganha fama e atrai a atenção dos gêmeos Winklevoss (Armie Hammer) e seu sócio. Os irmãos querem que Mark os ajude a criar uma rede social virtual exclusiva para os estudantes de Harvard. Ele aceita. Mas se passa um tempo e os gêmeos não têm mais notícias de Mark.  

Com ajuda e investimento de Eduardo, Mark começa a criar uma rede social exclusiva, na qual cada aluno tem sua página, fornece seus dados e exibe sua página para quem quiser. Mark cria o Facebook. Porém, a criação desse site gera problemas legais e pessoais para Mark.

O filme é exibido de forma cronológica, porém, são mostrados flashes dos processos feitos contra Mark, por Eduardo e pelos gêmeos Winklevoss. Gostei da forma de como o filme foi narrado, deixa o filme o mais dinâmico e os 121 minutos de duração passam muito rápido.

Toda essa história representa nosso mundo tecnológico atual, e como alguns se importam mais com suas relações virtuais do que com suas relações verdadeiras. Mark se empolga tanto com sua criação que deixa de lado sua amizade com Eduardo, priorizando o sucesso do site.


Os atores são muito bons, o Andrew Garfield é um fofo, lindinho demais. O maravilhoso Justin Timberlake também atua no filme, fazendo o papel de Sean Parker, um dos criadores do Napster, o programa que revolucionou a forma como as pessoas distribuem música.

É dirigido por David Fincher, o mesmo diretor de O curioso caso de Benjamim Button e o Clube da Luta, filmes incríveis!

A trilha sonora também é muito boa.

O filme não conta com o apoio da empresa Facebook e os donos da companhia acreditavam que o filme seria ignorado nos cinemas. Porém, o longa levou quatro prêmios, entre eles o de melhor filme, de um grupo de prestígio, na primeira premiação importante da temporada em Hollywood. O Conselho Nacional de Críticos de Cinema, um grupo norte-americano de profissionais e observadores do cinema, deu o prêmio de melhor diretor a David Fincher, de melhor ator para Jesse Eisenberg e de melhor roteiro adaptado para Aaron Sorkin.

Eu gostei do filme, a história é interessante e não está muito hollywoodiana, ou seja, muito exagerada. Mas não sei, não acho que seja um filme tão bom que mereça ganhar um Oscar (há boatos de que possa disputar o prêmio).

Comentários das minhas amigas após assistirmos o filme:

Ju = “É foda.”

Bia = “É bom, mas eu não compraria.”

Ticia = “To triste agora. Nenhum desses caras é meu namorado.”

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Foram escolhidos os apresentadores do Oscar 2011

Após Hugh Jackman recusar o convite de apresentar a 83ª Cerimonia do Oscar por estar muito ocupado com as filmagens de “X-Men Origens: Wolverine 2”, os atores Anne Hathaway e James Franco aceitaram o convite.
Os dois atores já participaram da cerimônia de outros Oscar. Hathaway fez parte de um número musical na abertura do Oscar 2009, apresentado por Hugh Jackman e Franco participou de um sketch pré-gravado, em que, junto a Seth Rogen, era o personagem que interpretava no filme “Alta Pedrada”.
Franco, que estrela o longa “127 Hours”, de Danny Boyle, e Hathaway, que acaba de estrear “Love and Other Drugs“, podem também ser nomeados à disputa do prêmio, algo que deixa a apresentação mais interessante.
A Academia pretende chamar atenção de um público mais jovem ao tentar escolher jovens atores talentosos e famosos para serem os apresentadores. Acreditam que assim conseguirão renovar sua audiência.
Os indicados ao Oscar 2011 serão divulgados no dia 25 de janeiro e a cerimônia acontece em 27 de fevereiro, no Teatro Kodak, em Los Angeles. Espero que a apresentação seja tão boa como foi a de 2009, com Hugh Jackman.

domingo, 7 de novembro de 2010

O Amor não tira férias (The Holiday)

Esse fim de semana passou na TNT várias vezes o filme "O Amor não tira férias" (The Holiday) de 2006. Assisti algumas cenas, não fiquei assistindo o filme inteiro porque tenho esse filme em casa e assisti semana passada. Eu adoro esse filme, é tão bonitinho, é um dos filmes água com açucar que eu mais gosto.
É a história de duas mulheres. Iris Simpkins (Kate Winslet) que mora na Inglaterra e trabalha no jornal Daily Telegraph. Ela está apaixonada por Jasper (Rufus Sewell), porém, ele vai se casar com outra. Iris está muito triste e totalmente decepcionada com sua vida amorosa, quer fazer de tudo para esquecer Jasper, porém é muito difícil pois ele vai atrás dela. Amanda Woods (Cameron Diaz) mora em Los Angeles, dona de uma grande agência de publicidade especializada na produção de trailers de filmes, é viciada em trabalho. Após descobrir que seu namorado Ethan (Edward Burns) não tem sido fiel, Amanda quer mudar um pouco e viajar, desde pequena não consegue chorar e é uma pessoa mais fria. Ela encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. As duas mulheres acabam trocando de casas, Iris vai para a luxuosa casa de Amanda e esta vai para a cabana no interior da Inglaterra de Iris. As duas estavam tentando se livrar dos homens de suas vidas e não queriam conhecer homens novos, porém, Iris conhece Miles (Jack Black), um compositor de cinema que trabalha com Ethan, e Amanda conhece Graham (Jude Law), irmão de Iris.
O filme é bem divertido, muito fofo. Adoro os quatro atores principais.
A Kate Winslet é uma excelente atriz, todo mundo lembra dela em "Titanic"? Mas além desse filme, tem diversos outros ótimos filmes que ela faz, como "O Leitor" e "Razão e Sensibilidade". O Jack Black normalmente faz comédias e personagens bobos, mas nesse ele está mais sério e faz de um dos mocinhos das história, gostei dele fazer um papel diferente, ficou bem legal. Cameron Diaz é linda, e acho ela muito engraçada.O Jude Law então, na minha opinião, um dos atores mais bonitos e charmosos, além de muito talentoso também.
Outro ator muito bom que atua no filme é Eli Wallach, que interpreta o velhinho Arthur, um veterano roteirista de Hollywood. Esse personagem é muito simpático e faz referências a clássicos como “Jejum de Amor” (1940). 
É um filme bobinho, história comum, mas é muito gostoso de assistir. Mas acho que se o elenco não fosse tão bom, eu não iria gostar tanto do filme. O elenco que faz o filme.



Gran Torino

Acabei de assistir "Gran Torino" (2008) na HBOplus aqui em casa. Esse filme é incrível, muuuuito bom! Primeira vez que assisti esse filme foi no colégio, na aula de espanhol, normalmente meus professores não passam filmes muitos legais, mas fiquei impressionada com esse. Tinha que ser do e com o Clint Eastwood.
É a história de Walt Kowalski (Clint Eastwood), um veterano da Guerra da Coréia que acabou de perder sua mulher e mora sozinho em um bairro no qual a maioria dos moradores hoje em dia são imigrantes hmong, vindos do Laos. É um homem conservador e seu relacionamento com seu filho e sua família é muito superficial, seus netos se interessam mais pelas coisas materiais de seu avô do que pelo seu avô. Um dia, seu tímido e jovem vizinho Thao (Bee Vang), é obrigado por uma gangue a roubar o carro de Walt, um Gran Torino. Walt impede o roubo, o que o torna contra sua vontade um herói para a vizinhança, principalmente para a mãe e a irmã mais velha de Thao, Sue (Ahney Her). Inicialmente ele não se interessa por seus vizinhos, acredita que eles invadiram seu bairro e que deveriam sair de lá, porém, ao ser obrigado a empregar Thao, Walt acaba se aproximando dele e de sua família hmong. É muito interessante a relação que os dois estabelecem, praticamente como pai e filho. Walt fica mais próximo da família hmong, com a qual tinha preconceitos, do que com sua própria família.
É um filme triste, fala sobre família, a amizade, a juventude, a velhice, a religião, a imigração e o preconceito que tudo isso engloba. Porém, também é possível rir muito, Eastwood usa o humor negro para deixar o filme mais divertido. O jeito de durão de Walt, querendo parecer bravo e rabugento deixa várias cenas engraçadas.
Há pessoas que não gostam do final do filme, falam que é muito sentimental. Bom, pode até ser sentimental mas eu achei que foi o final perfeito pro filme, gostei muito!
Eastwood sempre compõe as trilhas sonoras de seus filmes (antes de ator, era panista).  A música que toca ao final, no ínicio dos créditos, é ele que canta.
Clint Eastwood é muito bom, ele atua e dirige maravilhosamente. Já ganhou o Oscar quatro vezes, duas como Melhor Diretor e duas como Melhor Filme. É o único ator da história do cinema a estrelar em filmes considerados de "grande sucesso" por cinco décadas consecutivas. Já dirigiu outros filmes incríveis como "Menina de Ouro" e "Invictus".
Os atores que fazem Thao e Sue são bons, mas  achei que a atuação de Bee Vang poderia ser melhor. Já Ahney Her atuou muito bem, surpreendeu.
É um filme que vale a pena ser assistido!





segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2

Me sinto na obrigação de falar de "Tropa de Elite 2: O inimigo agora é outro" depois de ter assistido o filme duas vezes. Fico até tensa de escrever sobre ele.
Continuação do filme "Tropa de Elite 1", supera as espectividades de muitas pessoas, como as minhas. Direção ótima, roteiro incrível e ator principal extremamente talentoso. 
O Coronel Nascimento (Wagner Moura), dez anos mais velho, é afastado do BOPE após uma mal sucedida operação. Acaba indo trabalhar como Sub Secretário de Segurança Pública do Estado. Com tamanho poder faz o BOPE crescer e tenta acabar com o tráfico de drogas, porém, não percebe que ao fazer isso está ajudando outros inimigos, mais perigosos e poderosos: os policiais e políticos corruptos.
Lançado após o primeiro turno das eleições, o filme parece "jogar na cara" de toda população brasileira a realidade do nosso país. Com paisagens lindas porém com pessoas desprezíveis. Policiais e políticos que deveriam trabalhar para nos defender e melhorar o país, mas que fazem de tudo para ganhar dinheiro. Saio do filme (as duas vezes) chocada, pensando que não há solução. Tenho raiva de toda essa situação no Brasil, porém, não faço nada para mudar. É um filme que nos faz pensar muito e nos dá vontade de tentar mudar as coisas, agora só nos falta realmente fazer algo para que isso mude.

O elenco é íncrível. Wagner Moura atua muito bem, é o narrador do filme e somente com sua voz já nos deixa tensos. Nesse filme, Nascimento é mais analisado, vemos como ele está cansado e como é difícil a vida que leva entre sua família e sua profissão. É um grande personagem interpretado por um grande ator. O militante e deputado Fraga é interpretado pelo pernambucano Irandhir Santos, o ator faz muito bem seu papel, com muita força e paixão pelo que faz. André Mattos interpreta uma das personagens mais irritantes do longa, uma espécie de cópia do apresentador Datena, o cômico Fortunato. Além de tais atores, o elenco possui outros diversos talentos, como Seu Jorge, Tainá Muller, André Ramiro, Milhem Cortaz...

O roteiro de Braulio Montavani está mais complexo e polêmico e tem mais frases que estão conquistando o público, como "Quer me foder? Me beija". José Padilha é novamente o diretor, continua ousado e não simplifica as coisas. Com um orçamento milionário conta com incríveis panorâmicas e uma melhor edição de aúdio.

É um filme que na minha opinião deveria concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro, porém isso não vai acontecer pois o filme "Lula, o Filho do Brasil" foi o escolhido.

A Rainha (The Queen)

Semana passada assisti o filme "A Rainha" (The Queen), lançado em 2006. Nunca tinha conseguido assistir inteiro, mas justo quando liguei a TV, estava começando.
É a história da reação da Rainha Elizabeth II (Helen Mirren) após a morte da Princesa Diana em 1997. Depois de casar-se com o Principe Charles, Diana se tornou uma das mulheres mais famosas do mundo, um ícone da moda, um ideal de beleza e principalmente admirada por seu trabalho de caridade. Ao morrer em um acidente de carro, houve um enorme luto público no Reino Unido e o povo exigia uma reação emocional da Rainha. Porém, a Rainha Elizabeth II não conseguia entender tal reação do povo, permaneceu isolada com a família real no Castelo de Balmoral, na Escócia e se recusou a retornar para o palácio de Buckingham, na Inglaterra. O povo, com a influência da imprensa, ficou chocado com a indiferença demonstrada pela rainha. Tony Blair ( Michael Sheen), o então primeiro-ministro, percebe que precisa tomar medidas que reaproximem a família real ao povo. Ele tenta mudar a visão da rainha, que não aceita as modernas opiniões de Blair.
No filme o primeiro-ministro Tony Blair é exibido como um jovem que acima de tudo quer ajudar a rainha. Até quando seus conselheiros a julgam, Blair a defende. Na minha opinião não acho que Blair tenha sido tão bonzinho e pensado tanto no bem da realeza. Porém é o que mostra o filme.

Há imagens reais da época misturando-se a cenas de ficção que são exibidas no filme, o que nos faz sentir mais perto da história e deixa o filme mais realista. O diretor Stephen Frears dirige o longa com bastante sensibilidade, através de cenas chocantes e diálogos incríveis. Os diálogos entre a rainha e o primeiro-ministro são alguns dos melhores momentos do filme, pois mostram as diferenças entre os dois mundos, um com costumes e tradições e o outro mais atual, com ideias modernas. Helen Mirren é uma incrível atriz e interpreta a Rainha Elizabeth II de forma esplêndida. Ela consegue pegar sua essência. É possível ver a verdadeira rainha e entender sua situação perante todo o acontecimento.

Gostei muito do filme. Ele consegue mostrar como foi difícil para a rainha lidar com toda a situação na época. Acho que ele acaba elogiando demais a rainha e o primeiro-ministro, deixando-os como pessoas boas e exemplares, não sei se isso é real, mas o filme tenta mostrar isso e consegue muito bem.

Teve seis indicações ao Oscar 2007, de melhor roteiro original (Peter Morgan), melhor trilha sonora (Alexandre Desplat), melhor figurino (Consolata Boyle), melhor diretor (Stephen Frears), melhor filme e melhor atriz, com Helen Mirren que ganhou o prêmio.

O Garoto de Liverpool (Nowhere Boy)

Hoje passou o filme "O Garoto de Liverpool" (Nowhere Boy) na 34ª Mostra Internacional de Cinema. Foi no Cine Livraria Cultura no Conjunto Nacional e meu pai e eu, sendo fãs dos The Beatles fomos assistir. Chegamos uma hora mais cedo e quando chegamos na fila da bilheteria só havia mais dois ingressos à venda, detalhe: tinham 10 pessoas na nossa frente. Mesmo assim ficamos na fila, quando era a nossa vez nos disseram que haviam acabado os ingressos mas iam começar a vender para assistir no chão mesmo. Compramos. Foi super legal, a sala parecia de teatro e dava pra assistir deitados no chão lá na frente.
O filme é baseado no livro "Imagine: Growing Up With My Brother John Lennon", de Julia Baird. Conta a história de John dos 15 até os 20 anos, época que conheceu o rock n'roll e formou sua banda. A diretora Sam Taylor Wood aborda o filme de forma pessoal, mostrando a relação de John com sua família e os problemas que tinha com sua mãe, Julia, (Anne-Marie Duff) por te-lo abandonado, e com sua tia Mimi (Kristin Scott Thomas) que o criou. O ator Aaron Johnson, interpretou John Lennon muito bem, copiando seu sotaque e seu jeito grosso e agressivo de lidar com as pessoas.
Há cenas muito parecidas com as que aconteceram em sua vida real, como seu show com sua primeira banda "The Quarrymen", no mesmo dia que conhece Paul McCartney. A relação de John e Paul é muito bem exibida no filme e é possível ver e entender as diferenças dos dois. John é mais agressivo e quer que todos o achem "mal", já Paul é mais bonzinho, quer que todos gostem dele e trata todos bem. O que às vezes irrita John, porém, isso não muda a grande amizade deles.
Paul e John
A adolescência de John e o que ele passou nessa época justifica sua agressividade. Aos cinco anos de idade foi morar com sua tia Mimi e não viu sua mãe durante anos. Ao retomar contato com sua mãe, os dois começam a ter uma relação de amigos, quase irmãos e não de mãe e filho.
John e sua mãe, Julia
John tira notas ruins no colégio, leva bronca dos professores e é suspenso, o que faz com que sua tia Mimi seja muito dura com ele. Assim, sua mãe parece "mais legal" e não a chata que o repreende. Foi sua mãe que lhe ensinou a tocar banjo e sua tia que lhe deu sua primeira guitarra. John queria ser igual Elvis, há uma cena em que ele diz "Por que Deus não me fez Elvis Presley?!" e sua tia responde "Porque ele te guardou para fazer John Lennon!".
Tia Mimi e John
Algo que achei diferente no filme foi que pelo que já li e pelo o que meu pai já me disse sobre o pai de John, Alf, é que ele não era um homem bom que queria juntar sua família após ter voltado da guerra e sua mãe era a má que não queria. Na verdade seu pai não manteve muito contato enquanto estava na guerra. Apesar de depois ter voltado da guerra querer ficar com o filho, não lutou muito por isso e quando não conseguiu fugir com ele,  somente foi encontrar John de novo quando era famoso.
Paul McCartney, John Lennon e George Harrison
O objetivo do filme foi mostrar tudo o que John Lennon passou que fez com que se tornasse um beatle, um talentoso cantor e compositor mundialmente famoso, um ativista da paz, um marido e pai. É muito bom!

domingo, 31 de outubro de 2010

A Dúvida (Doubt)

Ultimamente ando assistindo muuuuitos filmes (minha faculdade estava em greve então eu não estava tendo aula), mas não consegui escrever sobre todos, aos poucos vou escrevendo e postando.
Sexta passada assisti "A Dúvida", estava em casa sozinha a tarde e esse filme estava passando na TV. Eu já queria ter assistido faz tempo porque teve várias indicações ao Oscar e a Meryl Streep, uma das minhas atrizes favoritas, é uma das protagonistas. Mas não sei por que, ainda não tinha assistido.
O filme se passa em 1964 em uma escola conservadora chamada St. Nichols, no Bronx. A diretora é a irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), que é muito rígida e acredita em métodos antigos para haver disciplina na escola. A irmã James (Amy Adams) é a professora de história, muito jovem e ingênua, começa a suspeitar sobre a relação do padre Flynn (Philip Seymour Hoffman) com Donald Miller (Joseph Foster), primeiro aluno negro a estudar na escola e conta para a irmã Aloysius sobre suas suspeitas. A partir disso a irmã Aloysius inicia uma luta contra o padre, tentando de qualquer maneira expulsá-lo da escola.
O elenco é incrível e todos atuam muito bem, mas achei a hostória meio cansativa. É interessante, essa questão da dúvida e até onde acreditar. O tema central é a possível pedofilia, porém, não há provas. E como saber quem é do "bem" e quem é do "mal", será o padre bonzinho, legal, que trata todos carinhosamente? Ou a irmã brava, agressiva, que briga com todo mundo?
A freira durante quase todo o filme acredita que o padre seja culpado e assume essa idéia como verdade absoluta. Mas é muito interessante quando vemos que até ela está com dúvida. É muito legal pois faz o espectador pensar e formar sua própria opinião sobre o possível caso de pedofilía.
O filme é de 2008, uma adaptação do livro que rendeu o prêmio Pulitzer ao dramaturgo John Patrick Shanley, e recebeu cinco indicações ao Oscar, de Melhor Atriz (Meryl Streep), Melhor Ator Coadjuvante (Philip Seymour Hoffman), Melhor Atriz Coadjuvante (Amy Adams), Melhor Atriz Coadjuvante (Viola Davis), Melhor Roteiro Adaptado (John Patrick Shanley).

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Juntos pelo acaso (Life As We Know It)




Hoje fui ao cinema com uma amiga, a Bia, íamos assistir um filme da 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, mas chegando lá nos falaram que os horários na internet estavam errados e que não havia o filme que havíamos escolhido assistir. Assim sendo, fomos assistir "Juntos pelo acaso" (Life As We Know It), uma comédia romântica que parecia ser bonitinha.

O filme começa com o desastroso encontro entre Holly Berenson (Katherine Heigl) e Eric Messer (Josh Duhamel). Os dois percebem que não tem nada a ver um com o outro e se odeiam, porém, são grandes amigos do casal Novak e são obrigados a se ver em festas e comemorações, e ainda mais depois de serem padrinhos de Sophie, a filha do casal. Entretando, após um trágico acidente, os dois recebem a notícia de que são os tutores de Sophie e que devem morar juntos e cria-la.

Lendo sobre o que se trata o filme, parece uma típica história de um homem e uma mulher que se odeiam mas acabam se apaixonando e todos já sabem o final . Sim, isso acontece, mas mesmo assim achei o filme bom. Há momentos divertidos e engraçados, mas também há momentos tristes (sim, eu chorei).

O papel de Sophie é interpretado pelas trigêmeas Alexis, Brynn e Brooke Clagett. Essas bebês são tão lindas, muito fofas!   
Katherine Heigl interpreta Holly, eu adoro essa atriz, acho ela muito divertida! Ela é famosa pelo seriado "Grey's Anatomy" mas ultimamente tem feito muitos filmes, todos do mesmo gênero, como "A verdade nua e crua" e "Vestida para casar", e em todos, seu papel foi parecido, sempre a mulher de uns 30 anos de idade, certinha, que não consegue arranjar um namorado. Pode ser que ela só consiga interpretar bem esse papel, mas mesmo assim não tem problema, porque eu adoro esses filmes e as personagens que ela faz.
Josh Duhamel interpreta Messer. Eu nunca tinha reparado muito nesse ator, ele fez "Tranformers", "Quando em Roma", mas sei la, para mim era um ator x, mas depois de assistir esse filme com ele, nossa, percebi como ele é bonito! haha mas sério, ele é muito lindo! e atuou bem no filme. Ahh, e ele é casado com a Fergie!

Eu adorei os posters americanos, então:




terça-feira, 26 de outubro de 2010

Amor sem fronteiras


Ontem à noite quis assistir “Amor sem fronteiras” (Beyond Borders). Tenho esse filme em casa, meus pais compraram faz tempo, mas eu não me lembrava muito da história, porém, sabia que era um filme emocionante e triste. Assim sendo, peguei meu cobertor e fui pra sala assistir. Chamei minha mãe e ela foi assistir comigo.
A personagem principal é Sarah Jordan (Angelina Jolie), uma americana casada com Henry Bauford (Linus Roache), um inglês de família rica. O casal mora em Londres e está em um deslumbrante evento para angariar fundos quando o Dr. Nick Calahan (Clive Owen) invade o local com um menino africano subnutrido, Jojo. Seu objetivo é manifestar sua indignação perante o corte de financiamento em sua operação humanitária na Etiópia. É uma cena chocante e intensa, me dá vontade de chorar e de xingar todos os milionários que estão no evento, de tão ignorantes que são.
Ao presenciar essa manifestação, Sarah se choca com a realidade e decide sair de sua “zona de conforto” e ir para a Etiópia.
Etiópia = É sua primeira viagem. Acontece em 1984, Sarah arrecada dinheiro para comprar medicamentos e comida para refugiados na Etiópia e vai entregá-los pessoalmente à equipe de Nick. Ela se depara cara a cara com o sofrimento e a miséria do povo etíope. Em minha opinião é a melhor viagem do filme, é a mais forte e triste. O choque com a dura realidade do povo a transforma e por isso decide mudar de vida ao retornar a Londres, passando a trabalhar para uma ONG que ajuda causas humanitárias.

Cambodja = Em 1989 viaja para Cambodja para ajudar a equipe de Nick com as vitimas do Khmer Vermelho.

Chechênia = Acontece em 1995. Sarah vai procurar Nick que está mantido como prisioneiro pelos rebeldes.
Não vou explicar o que acontece em cada viagem, porque assim o filme fica sem graça de ver. É a história de amor entre Sarah e Nick sim, porém, é muito mais que isso. Apesar de às vezes a história de amor entre o casal parecer banal, isso não importa, pois o objetivo principal é mostrar o sofrimento humano em diversos lugares do mundo, enquanto muitas pessoas ignoram e são extremamente egocêntricas.
O filme é muito tenso, dramático, real e triste. Não fico somente triste pela situação da população que não tem o que comer, vive no meio da guerra e faz de tudo para sobreviver e não viver. Fico triste por continuar tendo minha vidinha medíocre, reclamando que estou comendo demais e que não tenho dinheiro para ir para todas as festas que quero.  É impressionante como nós que temos uma vida estável, pais que pagam nossa comida, nossa escola/faculdade, nossas saídas e nossas roupas somos ignorantes. Reclamamos de nossa vida, quando nossos problemas são insignificantes nesse mundo. Gosto de filmes que nos fazem pensar quando acabam e esse é um deles.

domingo, 24 de outubro de 2010

10 coisas que eu odeio em você

"10 coisas que odeio em você"... O que posso dizer sobre esse filme?! Bom... ele é simplesmente maravilhoso!! Tudo bem, não é uma grande produção, pode parecer uma simples comédia romantica americana de jovens no colegial que enfrentam dificuldades para ficar junto, mas não sei, eu amo esse filme, já assisti milhões de vezes e não canso de assistir!
Hoje é um domingo. Acordei, peguei meu café da manhã e fui comer na sala e procurar alguma coisa para assistir na TV. Eu estava trocando de canal, quando de repente estava começando "10 coisas que eu odeio em você" na HBO 2, obviamente deixei nesse canal e comecei a assistir (pela milésima vez).
O filme é baseado em "A Megera Domada" de William Shakespeare. É uma versão moderna passada no colégio.
Kat (Julia Stiles) e Bianca (Larisa Oleynik) são duas irmãs totalmente diferentes. Kat é a mais velha, é agressiva e briguenta, já Bianca, a irmã mais nova é patricinha e doce. Moram com o pai (Walter Stratford), que estabelece uma regra: Bianca só poderá sair com algum menino depois que Kat sair. Cameron (Joseph Gordon-Levitt) é novo na escola e se apaixona por Bianca assim que a conhece. Para conseguir sair com ela, negocia com Patrick (Heath Ledger) para que saia com Kat. Porém, como não tem dinheiro para pagar Patrick, usa Joey (Andrew Keegan), que também quer sair com Bianca.
Isso é o básico da história, ocorrem problemas e paixões que fazem com que o filme fique interessante, engraçado e fofo. O Heath Ledger* está tão novinho e mesmo com esse cabelo nojento que ele está no filme, ele está lindo! E o Joseph Gordon-Levitt então? Nossa, ele já tem cara de criança no "500 dias com ela", no "10 coisas que odeio em você" ele parece um bebê, ele está muitoo fofo! Engraçado pensar que é o mesmo ator que faz o papel de Arthur em "A Origem".
A trilha sonora é bem divertida, músicas bem estilinho anos 90 (o filme é de 1999).

Tenho três cenas favoritas nesse filme: quando a Bianca bate no Joey (o idiota popular do colégio), quando a Kat lê um poema que ela escreveu:
"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirigi o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Ainda mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar"

E quando o Heath Ledger canta a música Can't Take My Eyes Off You para que a Kat o perdoe: 

Amo esse filme!!

*O ator Heath Ledger foi encontrado morto em seu apartamento no dia 22 de janeiro de 2008, faleceu por causa de uma overdose acidental de analgésicos e tranquilizantes. Seu último projeto era o filme "O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus", do diretor Terry Gilliam. Após sua morte a produção do filme ficou paralizada durante alguns meses. O filme foi retomado quando Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell concordaram em integrar o elenco, assumindo o personagem que seria de Ledger. O roteiro foi então reescrito, de forma que o personagem sofresse transformações físicas em suas viagens. Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell doaram seus cachês ganhos por "O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus" para Matilda, filha de Heath Ledger, como forma de ajudá-la a ter um um futuro econômico tranquilo.

sábado, 23 de outubro de 2010

Meninas não choram


A Letícia (Fresno, Ticia, Le...), minha amiga da PUC, me emprestou um filme, chamado "Meninas não choram", lançado em 2002. É um filme alemão, estilo "Aos treze", ela gosta muito então me emprestou para eu ver.
Gostei muuuito! É estilo "Aos treze" sim, mas achei bem mais real e melhor.
"Meninas não choram" (Große Mädchen weinen nicht) é o primeiro filme da alemã Maria Von Heland. Conta a história de duas meninas de 17 anos que são melhores amigas desde sempre e estão crescendo e conhecendo um novo mundo: a vida real. Fazem novos amigos, conhecem lugares novos e têm novas experiências. Passam por problemas familiares e amorosos, e precisam uma da outra mais do que nunca para enfrentar a dura realidade. Pode parecer uma típica história sobre jovens, sexo, drogas e conflito com os pais, mas é mais do que isso, mostra o verdadeiro lado da mente de uma adolescente em crise e a importância de uma amizade para passar pela adolescencia.
As atrizes que fazem os papéis das protagonistas (Kati e Steffi) são Anna Maria Mühe, que fez sua estréia cinematográfica nesse filme e Karoline Herfurth (Girls, Girls, Girls). Elas atuam muito bem e mostram que existem verdadeiras e ótimas atrizes fora de Hollywood.
Há muitos momentos tensos e tristes, mas é o que deixa o filme bom e original. Eu chorei assistindo, mas também, em que filme eu não choro?
Eu gostei muito porque não é aquela história que a menina é uma santa, mas que por influências ruins acaba indo pro "lado ruim da vida", se drogando e transando com qualquer um. Não tem a ver com influências ou por querer "ser popular". Se baseia em passar por situações complicadas e marcantes, como ver seu pai com a amante. O filme analisa a mente do adolescente, que é frágil e chega a fazer coisas ruins, sem ter noção da gravidade de seus atos. Ao passar por momentos assim, a mente de um jovem entra em colapso e não sabe como lidar com a situação. 
É um filme muito interessante para entender melhor a cabeça de uma adolescente.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

500 dias com ela

Hoje vi "500 dias com ela", título original é "500 days of Summer". Já assisti muitas vezes porque minha amiga Bia me deu de aniversário esse ano. E nunca canso de assistir. Hoje cheguei em casa depois da aula com vontade de ver, então fui assistir sozinha.
Esse filme é tão lindinho! É a história de um homem chamado Tom, formado em arquitetura mas que trabalha como criador de cartões comemorativos. Um dia no escritório conhece Summer, uma bela mulher porém que não acredita no amor. Ele se apaixona, ela não. Os dois começam uma relação difícil de definir o que é, amizade ou namoro? Ou os dois?
Tom se apaixona e o filme relata sua paixão por Summer que durou 500 dias. Parece ser um simples e comum filme sobre um difícil amor entre duas pessoas. Porém, o diretor Marc Webb narra o filme de forma não-linear, explicando todas as partes do relacionamento, boas e ruins, de acordo com a perspectiva de Tom.

O ator que interpreta Tom é o fofo do Joseph Gordon-Levitt, que também atua em "10 coisas que eu odeio em você" e "A Origem". Ele é tão bonitinho!
E a atriz que faz a Summer é a Zooey Deschanel, que também atua em "Sim, senhor" e é irmã da Emily Deschanel que faz a série Bones. Eu não gosto muito dela, sei la, a cara dela me dá medo, muita cara de louca! Mas apesar disso, acho que ela atua bem, e ficou bem no papel.

A trilha sonora é muito boa, a maioria é meio retrô e romantiquinha.
Tem uma parte que o Tom após passar sua primeira noite com Summer, dança com a música You make my dreams’ de Hall & Oates. É divertido, meio diferente do resto do filme.
E também vale a pena assistir um vídeo que tem nos extras de "500 dias com elas", é uma historinha e coreografia da música "Why Do You Let Me Stay Here" com Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt dançando juntos. Muito engraçado!

Tem uma fala de um amigo do Tom muito fofa! Quando ele compara a mulher ideal com sua namorada, diz que deveria ter mais peito, ter cabelo diferente, mas que a namorada dele é melhor, she is REAL! Muito lindo!

Há uma fala do narrador que é linda, retrata perfeitamente o filme: 
"A maioria dos dias é esquecível. Eles começam e terminam sem lembranças duradouras no final. Muitos deles não causa qualquer impacto no curso da vida, mas isso depende muito de você."

                            THIS IS NOT A LOVE STORY, IT IS A STORY ABOUT LOVE