sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Uma Lição de Amor (I Am Sam)

Hoje assisti Uma Lição de Amor (I am Sam) de 2001. Nunca tinha assistido esse filme, mas hoje tava passando na Max e decidi assistir, mas infelizmente perdi o comecinho.
Tenho que dizer que me surpreendi, não achei q fosse tão bom. Chorei em várias cenas, é muito emocionante e muitas vezes triste.

É a história de Sam Dawson (Sean Penn), um homem com deficiência mental quem tem um filha de sete anos, Lucy (Dakota Fanning). Sam criou sua filha desde que ela nasceu, com a ajuda de alguns amigos. Porém, Lucy é uma menina muito esperta, mais inteligente que seu pai em diversas formas, o que faz com que uma assistente social ache que Sam não está apto para criar sua filha.
Com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), Sam começa a luta contra a justiça pela custódia de sua filha.
A convivência de Rita e Sam faz com que os dois reavaliem suas relações familiares, exibindo o que cada um, que são pessoas totalmente diferentes, precisa melhorar como pai/mãe.

A história no geral, é triste, porém há momentos engraçados, principalmente nas cenas de Sam com seus amigos. Por exemplo a cena na qual eles tentam gravar uma mensagem na secretária eletrônica, é muito divertida.
A Dakota Fanning tinha apenas uns 7 anos de idade quando atuou nesse filme, e é impressionante como ela é uma atriz mirim excelente, o que fez com que ela ganhasse alguns prêmios, com no Broadcast Film Critics Association.
Sean Penn, ator de grandes filmes e vencedor de dois Oscar, atuou muito bem nesse filme, é impressionante como ele consegue fazer personagens difíceis, que sofrem com perturbarções. Ele foi indicado a melhor ator pelo personagem Sam, mas infelizmente perdeu para Denzel Washington por "Dia de Treinamento".
A Michelle Pfeiffer está linda. Ela atuou bem, mas normal, nada muito significante.

Na minha opinião uma das melhores coisas do filme é a trilha sonora. É linda! Somente com músicas dos The Beatles. São escritas pelos The Beatles mas interpretadas por outros músicos. O personagem de Sean Penn é fanático pela banda, sabe todas as músicas e toda a história dos integrantes, então é muito lindo quando alguma música começa a tocar. Algo essencial que torna o filme tão bom e emocionante é a trilha sonora.

A história é linda. Tem uma mensagem cliche, mas muito bonita, que o mais importante é o amar. E também mostra o preconceito que existe com os deficientes mentais, algo que deve ser mudado.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um lugar chamado Notting Hill (Notting Hill)

Estou assistindo agora mesmo "Um lugar chamado Notting Hill" (Notting Hill) (1999). Esse é um dos meus filmes favoritos de comédia romântica. Eu tenho esse filme mas estou assistindo na TV mesmo, na MGM. É tão lindo!

Julia Roberts faz o papel da famosa atriz americana, Anna Scott. Ela está em todas as propagandas, capas de revistas e é seguida pelos jornalistas e fotógrafos o tempo todo. Um dia conhece William Thacker, personagem de Hugh Grant. William é dono de uma livraria de livros de viagens localizada no bairro Notting Hill, que não lucra muito e sua vida amorosa está parada. Will dá valor para as coisas simples da vida, é desligado do mundo material e é o típico ingles, amante do chá e de jantares com um bom vinho.
Um dia, Anna entra na livraria de Will e os dois se conhecem. Começam a sair juntos, ela conhece os amigos de Will e uma vida normal sem a fama. Eles se apaixonam, porém, os tablóides atrapalham o romance e Anna o magoa algumas vezes por não saber conciliar sua carreira com seu amor por Will.

A maioria das cenas engraçadas são do personagem Spike, interpretado por Rhys Ifans, um excêntrico e atrapalhado inglês que vive com Will.
Alec Baldwin também participa do filme, como o ator  famoso que namora com Anna.

O filme é lindo do começo ao fim. Na verdade a história é aquela de sempre, mocinho conhece mocinha, se apaixonam e conseguem ficar juntos apesar de todos os problemas. Mas a junção de tudo: atores ótimos, trilha sonora, roteiro e o charme de Londres, constroem um filme maravilhoso.

O Hugh Grant e a Julia Roberts estão lindos, atuando muuuito bem. Os dois são alguns dos meus atores preferidos, eles estão super charmosos e fazem um casal muito bonito, com muita química.


Minha cena favorita é a que Anna e Will saem do aniversário da irmã de Will e caminham, chegam em um jardim particular e encontram um banco no qual está gravado a frase "For June who loved this garden from Joseph who always sat beside her" e Anna diz "Some people do spend their whole lives togheter." A cena é muito bonita, os dois sozinhos conversando sobre como pode realmente existir o amor.

A trilha sonora é muito boa, com Elvis Costello, All Green, Ronan Keating, Shania Twain, Bob Marley, Bill Withers...

Todas as mulheres devem assistir! E seria bom se os homens assistissem também!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Rede Social (The Social Network)



Hoje foi a estréia de “A rede social” (The Social Network) e fui assistir com a Bia, a Ticia e a Ju. Estava empolgada, queria muito assistir. Então fomos hoje depois da aula, já na estréia.

O filme se baseia no livro de Ben Mezrich, “The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, A Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal“. O livro de Mezrich, considerado uma biografia não-autorizada de Zuckerberg, tornou-se um bestseller nos Estados Unidos, chegando à quarta posição na lista das obras de não-ficção mais vendidas do New York Times, e à primeira colocação na classificação do Boston Globe.

É a história de como a rede social “facebook” foi formada e os problemas que ocorreram entre os dois fundadores, os melhores amigos Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) e o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield). O nerd Mark, após levar um fora de sua namorada vai até seu dormitório, em Harvard, e cria um site no qual as alunas de sua faculdade ganham votos por sua beleza, o Facemash. Em 2 horas o site é acessado por 22mil pessoas.  Após isso, Zuckerberg ganha fama e atrai a atenção dos gêmeos Winklevoss (Armie Hammer) e seu sócio. Os irmãos querem que Mark os ajude a criar uma rede social virtual exclusiva para os estudantes de Harvard. Ele aceita. Mas se passa um tempo e os gêmeos não têm mais notícias de Mark.  

Com ajuda e investimento de Eduardo, Mark começa a criar uma rede social exclusiva, na qual cada aluno tem sua página, fornece seus dados e exibe sua página para quem quiser. Mark cria o Facebook. Porém, a criação desse site gera problemas legais e pessoais para Mark.

O filme é exibido de forma cronológica, porém, são mostrados flashes dos processos feitos contra Mark, por Eduardo e pelos gêmeos Winklevoss. Gostei da forma de como o filme foi narrado, deixa o filme o mais dinâmico e os 121 minutos de duração passam muito rápido.

Toda essa história representa nosso mundo tecnológico atual, e como alguns se importam mais com suas relações virtuais do que com suas relações verdadeiras. Mark se empolga tanto com sua criação que deixa de lado sua amizade com Eduardo, priorizando o sucesso do site.


Os atores são muito bons, o Andrew Garfield é um fofo, lindinho demais. O maravilhoso Justin Timberlake também atua no filme, fazendo o papel de Sean Parker, um dos criadores do Napster, o programa que revolucionou a forma como as pessoas distribuem música.

É dirigido por David Fincher, o mesmo diretor de O curioso caso de Benjamim Button e o Clube da Luta, filmes incríveis!

A trilha sonora também é muito boa.

O filme não conta com o apoio da empresa Facebook e os donos da companhia acreditavam que o filme seria ignorado nos cinemas. Porém, o longa levou quatro prêmios, entre eles o de melhor filme, de um grupo de prestígio, na primeira premiação importante da temporada em Hollywood. O Conselho Nacional de Críticos de Cinema, um grupo norte-americano de profissionais e observadores do cinema, deu o prêmio de melhor diretor a David Fincher, de melhor ator para Jesse Eisenberg e de melhor roteiro adaptado para Aaron Sorkin.

Eu gostei do filme, a história é interessante e não está muito hollywoodiana, ou seja, muito exagerada. Mas não sei, não acho que seja um filme tão bom que mereça ganhar um Oscar (há boatos de que possa disputar o prêmio).

Comentários das minhas amigas após assistirmos o filme:

Ju = “É foda.”

Bia = “É bom, mas eu não compraria.”

Ticia = “To triste agora. Nenhum desses caras é meu namorado.”