sábado, 29 de novembro de 2014

Un viaje de la infancia a la juventud

Rodada durante cuatro días por curso durante 12 años, Boyhood es la película del año. Responsable por la trilogía Antes del Amanecer, Richard Linklater invierte una vez más en un buen guion, con escenas dramáticas y divertidas, y con diálogos extraordinarios.
Es la historia de la juventud de un chico. Los padres (Patricia Arquette e Ethan Hawke) de Mason (Ellar Coltrane) están separados y él vive con su madre y su hermana (Lorelei Linklater, hija del director). El joven tiene que lidiar con la ausencia de su padre, con las problemáticas relaciones amorosas de su madre, el primer amor y la primera cerveza. Es decir, con la vida.
El argumento no es muy novedoso y es sencillo, pero ahí está lo interesante. Es sobre los problemas de un joven común y en sus 165 minutos se resume todo aquello que hace que la vida valga la pena: reír, llorar, amar, ganar, perder, luchar y vivir. Pero lo mejor es que Ellar Coltrane es Mason en todas las edades.
Desde 2002, Linklater reunía el equipo y grababa las escenas durante algunos días, hasta terminar la película este año. Es increíble el coraje de invertir en el joven actor sin la seguridad de que 12 años más tarde seguiría siendo interesante. Pero el director fue recompensado, porque eso es precisamente lo que sucede.
Naturalidad es la palabra clave en este largometraje. Opta por una cámara casi naturalista, sin tonos cálidos y admira sus personajes, especialmente Mason. La banda sonora es también una parte prominente, con canciones que van desde "Yellow" de Coldplay, "Band on the Run" de Paul McCartney, pasando por Blink 182, Sheryl Crow, Daft Punk, Pharrell Williams, Foo Fighters, Wilco, Lady Gaga y más.
Además de la música, la película tiene muchas referencias a la cultura pop en la última década, como las elecciones norteamericanas, videojuegos y libros como Harry Potter. En este sentido, es curioso ver una película nostálgica de la década de 2000 y el viaje por esos años del espectador junto con los personajes.



segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Séries viciantes: Mad Men, Game of Thrones e Revenge

Eu era dessas que passava todas as noites durante a semana grudada na TV assistindo alguma série. One Tree Hill, Gossip Girl, Grey’s Anatomy e por ai vai, eram algumas das minhas séries favoritas. Mas aí virei gente grande, comecei a ter horário pra nada e esqueci as séries. Mas esse ano meu vício voltou e agora estou com três séries favoritas, que por sinal, são muito diferentes, inclusive que se passam em épocas totalmente opostas.

Mad Men

Minha relação com Mad Men é estranha. É a minha série favorita, mas a que estou mais atrasada. Para mim é a série mais bem feita e a mais inteligente. Ela mostra o cotidiano da agência de publicidade Sterling Cooper, localizada na Madison Avenue, em Nova York, nos anos 60. Toda a história gira em torno do diretor de criação, Don Draper (John Hamm), que esconde um passado misterioso. Ele leva uma vida aparentemente perfeita, tem um bom emprego, é casado e tem dois filhos, mas raramente está feliz. Além de Don, há várias outras personagens interessantes no enredo, como Peggy Olsen (Elizabeth Moss), que mostra o papel da mulher nos anos 60 e de como consegue conquistar seu espaço em um ambiente machista. 
      Através de seus personagens, Mad Men explora temas como tabagismo, alcoolismo, adultério, racismo, feminismo e homossexualismo nos anos 60 e o telespectador acompanha a história dos EUA e do mundo, como quando o primeiro homem pisou na lua.

     Além dos atores, que estão muito bem, a direção de arte e o figurino são perfeitos. Por isso conquistou diversos prêmios, como quinze Emmys e quatro Globos de Ouro. A primeira parte da sétima e última temporada já foi lançada neste ano. Os sete últimos episódios irão ao ar em 2015.

Game of Thrones

Essa assisti em duas semanas as quatro temporadas inteiras. Meu irmão assistia, minha mãe começou a ver e acabei pegando o vício. Ela é baseada na série literária "As Crônicas de Gelo e Fogo", de George R.R. Martin. A história gira em torno de uma batalha entre os Sete Reinos, onde famílias nobres lutam pelo controle do Trono de Ferro. Existem vários núcleos que se baseiam nas famílias Stark, Lannister, Targaryen, entre outros. Assistir essa série me faz passar por todas as emoções possíveis em um só capítulo: eu rio, choro, tenho medo, fico brava... Tudo.
    São dez capítulos por temporada e cada capítulo dura uma hora. No começo demorei um pouco para entender e decorar todos os personagens, porque são muitos e se você se distrai um pouquinho já perde uma cena importante. A produção e o roteiro são excelentes. A cada episódio segredos são desvendados, pessoas morrem e coisas surpreendentes acontecem. Esse é o tipo de série que te prende muito, pois qualquer coisa pode acontecer inesperadamente. E é aquela para você ver todos os episódios, sem falta. Se você perdeu um, não adianta, dá um jeito e assiste porque se não você não vai entender nada.
     Agora meu personagem favorito é o Tyron Lannister (Peter Dinklage) (cada temporada gosto mais de um). Ele é anão e tem uma irmã e um irmão mais velhos. A mãe dele morreu no parto e o pai é um monstro. Sempre o maltrata e faz atrocidades com ele, que só assistindo mesmo para entender.

Por enquanto só me basta esperar a quinta temporada que estreia em 2015.

Revenge

Pelo nome da série já dá para ter uma ideia sobre o que é a história: a vingança de Amanda Clarke (Emily VanCamp). A série mostra a vida de Emily Thorne, que na verdade chama-se Amanda Clarke, e voltou aos Hamptons para vingar a morte de seu pai, David Clarke (James Tupper). O objetivo de Emily é destruir todos os membros da família Grayson, além de mais alguns, que armaram para acabar com a vida de seu pai. Ele foi julgado, condenado por terrorismo e na cadeia, morreu (será?). Amanda passou por orfanatos e um reformatório. Quando é liberada descobre todos os detalhes de como os Greyson destruíram sua vida. Com a ajuda de um amigo, Amanda vira Emily e faz de tudo para conseguir sua vingança.
      Essa não é a melhor série de todas. Teve muitos pontos baixos (principalmente na segunda temporada), mas é bem legal e divertida. Além de ter o Josh Bowman interpretando o Daniel, meu deus, que cara gato. 
     A série tem uma trama muito intrigante e que te prende. Na terceira temporada aconteceram muitas revelações e conflitos e já não aguentava mais para que estreasse a quarta temporada. Agora estou no terceiro episódio e o vício está cada vez maior.