Eu era dessas que passava todas as
noites durante a semana grudada na TV assistindo alguma série. One Tree Hill,
Gossip Girl, Grey’s Anatomy e por ai vai, eram algumas das minhas séries
favoritas. Mas aí virei gente grande, comecei a ter horário pra nada e esqueci
as séries. Mas esse ano meu vício voltou e agora estou com três séries
favoritas, que por sinal, são muito diferentes, inclusive que se passam em
épocas totalmente opostas.
Mad Men
Minha relação com Mad Men é estranha.
É a minha série favorita, mas a que estou mais atrasada. Para mim é a série
mais bem feita e a mais inteligente. Ela mostra o cotidiano da agência de
publicidade Sterling Cooper, localizada na Madison Avenue, em Nova York, nos
anos 60. Toda a história gira em torno do diretor de criação, Don Draper (John
Hamm), que esconde um passado misterioso. Ele leva uma vida aparentemente
perfeita, tem um bom emprego, é casado e tem dois filhos, mas raramente está
feliz. Além de Don, há várias outras personagens interessantes no enredo, como
Peggy Olsen (Elizabeth Moss), que mostra o papel da mulher nos anos 60 e de
como consegue conquistar seu espaço em um ambiente machista.
Através de seus
personagens, Mad Men explora temas como tabagismo, alcoolismo, adultério,
racismo, feminismo e homossexualismo nos anos 60 e o telespectador acompanha a
história dos EUA e do mundo, como quando o primeiro homem pisou na lua.
Além dos atores,
que estão muito bem, a direção de arte e o figurino são perfeitos. Por isso
conquistou diversos prêmios, como quinze Emmys e quatro Globos de Ouro. A
primeira parte da sétima e última temporada já foi lançada neste ano. Os sete
últimos episódios irão ao ar em 2015.
Game of Thrones
Essa assisti em duas semanas as quatro
temporadas inteiras. Meu irmão assistia, minha mãe começou a ver e acabei
pegando o vício. Ela é baseada na série literária "As Crônicas de Gelo e
Fogo", de George R.R. Martin. A história gira em torno de uma batalha
entre os Sete Reinos, onde famílias nobres lutam pelo controle do Trono de
Ferro. Existem vários núcleos que se baseiam nas famílias Stark, Lannister,
Targaryen, entre outros. Assistir essa série me faz passar por todas as emoções
possíveis em um só capítulo: eu rio, choro, tenho medo, fico brava... Tudo.
São dez capítulos por
temporada e cada capítulo dura uma hora. No começo demorei um pouco para
entender e decorar todos os personagens, porque são muitos e se você se distrai
um pouquinho já perde uma cena importante. A produção e o roteiro são
excelentes. A cada episódio segredos são desvendados, pessoas morrem e coisas
surpreendentes acontecem. Esse é o tipo de série que te prende muito, pois
qualquer coisa pode acontecer inesperadamente. E é aquela para você ver todos
os episódios, sem falta. Se você perdeu um, não adianta, dá um jeito e assiste
porque se não você não vai entender nada.
Agora meu
personagem favorito é o Tyron Lannister (Peter Dinklage) (cada temporada gosto
mais de um). Ele é anão e tem uma irmã e um irmão mais velhos. A mãe dele
morreu no parto e o pai é um monstro. Sempre o maltrata e faz atrocidades com
ele, que só assistindo mesmo para entender.
Por enquanto só me basta esperar a
quinta temporada que estreia em 2015.
Revenge
Pelo nome da série já dá para ter uma ideia sobre o que é a história: a vingança de Amanda Clarke (Emily VanCamp). A série mostra a vida de Emily Thorne, que na verdade chama-se Amanda Clarke, e voltou aos Hamptons para vingar a morte de seu pai, David Clarke (James Tupper). O objetivo de Emily é destruir todos os membros da família Grayson, além de mais alguns, que armaram para acabar com a vida de seu pai. Ele foi julgado, condenado por terrorismo e na cadeia, morreu (será?). Amanda passou por orfanatos e um reformatório. Quando é liberada descobre todos os detalhes de como os Greyson destruíram sua vida. Com a ajuda de um amigo, Amanda vira Emily e faz de tudo para conseguir sua vingança.
Essa não é a melhor série de todas. Teve muitos pontos baixos (principalmente na segunda temporada), mas é bem legal e divertida. Além de ter o Josh Bowman interpretando o Daniel, meu deus, que cara gato.
A série tem uma trama muito intrigante e que te prende. Na terceira temporada aconteceram muitas revelações e conflitos e já não aguentava mais para que estreasse a quarta temporada. Agora estou no terceiro episódio e o vício está cada vez maior.