segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Séries viciantes: Mad Men, Game of Thrones e Revenge

Eu era dessas que passava todas as noites durante a semana grudada na TV assistindo alguma série. One Tree Hill, Gossip Girl, Grey’s Anatomy e por ai vai, eram algumas das minhas séries favoritas. Mas aí virei gente grande, comecei a ter horário pra nada e esqueci as séries. Mas esse ano meu vício voltou e agora estou com três séries favoritas, que por sinal, são muito diferentes, inclusive que se passam em épocas totalmente opostas.

Mad Men

Minha relação com Mad Men é estranha. É a minha série favorita, mas a que estou mais atrasada. Para mim é a série mais bem feita e a mais inteligente. Ela mostra o cotidiano da agência de publicidade Sterling Cooper, localizada na Madison Avenue, em Nova York, nos anos 60. Toda a história gira em torno do diretor de criação, Don Draper (John Hamm), que esconde um passado misterioso. Ele leva uma vida aparentemente perfeita, tem um bom emprego, é casado e tem dois filhos, mas raramente está feliz. Além de Don, há várias outras personagens interessantes no enredo, como Peggy Olsen (Elizabeth Moss), que mostra o papel da mulher nos anos 60 e de como consegue conquistar seu espaço em um ambiente machista. 
      Através de seus personagens, Mad Men explora temas como tabagismo, alcoolismo, adultério, racismo, feminismo e homossexualismo nos anos 60 e o telespectador acompanha a história dos EUA e do mundo, como quando o primeiro homem pisou na lua.

     Além dos atores, que estão muito bem, a direção de arte e o figurino são perfeitos. Por isso conquistou diversos prêmios, como quinze Emmys e quatro Globos de Ouro. A primeira parte da sétima e última temporada já foi lançada neste ano. Os sete últimos episódios irão ao ar em 2015.

Game of Thrones

Essa assisti em duas semanas as quatro temporadas inteiras. Meu irmão assistia, minha mãe começou a ver e acabei pegando o vício. Ela é baseada na série literária "As Crônicas de Gelo e Fogo", de George R.R. Martin. A história gira em torno de uma batalha entre os Sete Reinos, onde famílias nobres lutam pelo controle do Trono de Ferro. Existem vários núcleos que se baseiam nas famílias Stark, Lannister, Targaryen, entre outros. Assistir essa série me faz passar por todas as emoções possíveis em um só capítulo: eu rio, choro, tenho medo, fico brava... Tudo.
    São dez capítulos por temporada e cada capítulo dura uma hora. No começo demorei um pouco para entender e decorar todos os personagens, porque são muitos e se você se distrai um pouquinho já perde uma cena importante. A produção e o roteiro são excelentes. A cada episódio segredos são desvendados, pessoas morrem e coisas surpreendentes acontecem. Esse é o tipo de série que te prende muito, pois qualquer coisa pode acontecer inesperadamente. E é aquela para você ver todos os episódios, sem falta. Se você perdeu um, não adianta, dá um jeito e assiste porque se não você não vai entender nada.
     Agora meu personagem favorito é o Tyron Lannister (Peter Dinklage) (cada temporada gosto mais de um). Ele é anão e tem uma irmã e um irmão mais velhos. A mãe dele morreu no parto e o pai é um monstro. Sempre o maltrata e faz atrocidades com ele, que só assistindo mesmo para entender.

Por enquanto só me basta esperar a quinta temporada que estreia em 2015.

Revenge

Pelo nome da série já dá para ter uma ideia sobre o que é a história: a vingança de Amanda Clarke (Emily VanCamp). A série mostra a vida de Emily Thorne, que na verdade chama-se Amanda Clarke, e voltou aos Hamptons para vingar a morte de seu pai, David Clarke (James Tupper). O objetivo de Emily é destruir todos os membros da família Grayson, além de mais alguns, que armaram para acabar com a vida de seu pai. Ele foi julgado, condenado por terrorismo e na cadeia, morreu (será?). Amanda passou por orfanatos e um reformatório. Quando é liberada descobre todos os detalhes de como os Greyson destruíram sua vida. Com a ajuda de um amigo, Amanda vira Emily e faz de tudo para conseguir sua vingança.
      Essa não é a melhor série de todas. Teve muitos pontos baixos (principalmente na segunda temporada), mas é bem legal e divertida. Além de ter o Josh Bowman interpretando o Daniel, meu deus, que cara gato. 
     A série tem uma trama muito intrigante e que te prende. Na terceira temporada aconteceram muitas revelações e conflitos e já não aguentava mais para que estreasse a quarta temporada. Agora estou no terceiro episódio e o vício está cada vez maior.